2008-06-20

Sonhos


Quando me roubaste os sonhos

Faltou-me o chão

Faltou-me o ar

E foi difícil recomeçar


Largaste-me em mar aberto

Onde nunca desisti

Nadei incessantemente

e sobrevivi


O mar ardeu-me nas feridas

enquanto as cicatrizava

Agora, recém-nascida

Com a vida que me aliciava


Parti numa aventura sem limites

de descoberta e de amor

Deixei para trás sem rancor

Um passado infeliz

Mas do qual não me envergonho


E, hoje, ninguém me rouba o sonho





1 comentário:

L Parreira disse...

Amiga,

Sempre que tento ler algo nas entrelinhas dos teus posts, tu avisas-me que o que escreves nem sempre significa o que parece. Espero que desta vez seja diferente, que estejas mesmo a viver o teu sonho, até porque me é difícil pensar em alguém que mereça mais do que tu ser feliz.
Beijos,

LP