Quando me roubaste os sonhos
Faltou-me o chão
Faltou-me o ar
E foi difícil recomeçar
Largaste-me em mar aberto
Onde nunca desisti
Nadei incessantemente
e sobrevivi
O mar ardeu-me nas feridas
enquanto as cicatrizava
Agora, recém-nascida
Com a vida que me aliciava
Parti numa aventura sem limites
de descoberta e de amor
Deixei para trás sem rancor
Um passado infeliz
Mas do qual não me envergonho
E, hoje, ninguém me rouba o sonho
1 comentário:
Amiga,
Sempre que tento ler algo nas entrelinhas dos teus posts, tu avisas-me que o que escreves nem sempre significa o que parece. Espero que desta vez seja diferente, que estejas mesmo a viver o teu sonho, até porque me é difícil pensar em alguém que mereça mais do que tu ser feliz.
Beijos,
LP
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