Mais um dia
Ainda respiro
Mesmo que deseje morrer
Ou que queira fugir
A falta de coragem
Impede-me de partir
Paralisa-me o medo
Imobiliza-me o receio
Sofrendo em segredo
Com o julgamento alheio
A violência que existe
Sinto-a no corpo
E num lábio a sangrar
No meu intimo persiste
A ânsia de denunciar
Mas permaneço calada
Sem um lágrima verter
Aguentando a pancada
Sem a tentar perceber
Disfarço todos os dias
Em que sou maltratada
E esses disfarces patetas
Em que ninguém acredita
Calam a minha vergonha
Assim sendo, ela não grita
E sem entender
Porque não posso chorar
O meu corpo se entristece
Pois nem eu o sei amar
E é num grito profundo
Quando a pancada me matar
Que hei-de deixar este mundo
E encontrar o meu lugar
Ainda respiro
Mesmo que deseje morrer
Ou que queira fugir
A falta de coragem
Impede-me de partir
Paralisa-me o medo
Imobiliza-me o receio
Sofrendo em segredo
Com o julgamento alheio
A violência que existe
Sinto-a no corpo
E num lábio a sangrar
No meu intimo persiste
A ânsia de denunciar
Mas permaneço calada
Sem um lágrima verter
Aguentando a pancada
Sem a tentar perceber
Disfarço todos os dias
Em que sou maltratada
E esses disfarces patetas
Em que ninguém acredita
Calam a minha vergonha
Assim sendo, ela não grita
E sem entender
Porque não posso chorar
O meu corpo se entristece
Pois nem eu o sei amar
E é num grito profundo
Quando a pancada me matar
Que hei-de deixar este mundo
E encontrar o meu lugar
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