2007-11-13

Morre-se de medo

Morre-se de tédio

Mas do que se morre mais

É da falta de amor

Mal sem remédio que nos faz desiguais

Já morremos mil vezes

Já morremos de mil mortes

Porém todas naturais

Mas sempre renascemos para amar um pouco mais

Até que um dia a solidão

Daninha-mãe das decisões finais

Nos proíba o coração de bater mais.


Torquato da Luz

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