Sentada no avião
A janela pequena
O barulho de fundo
Uma pena suspensa
A de habitar este mundo
Na revista que leio
Na carta que escrevo
Habitando com o receio,
meu fiel servo
O avião que aterra
Numa cidade distante
Onde quem sabe me espera
Mais um fiel amante
Numa vida vazia
Com paragens incertas
Procuro momentos
E não sentimentos
Pois amor é fugaz
e rouba-nos a paz
Não encontrei o que quis
Tal como o imaginei
E permaneço infeliz
Sem o amor que tranquei
Numa vida que julguei escolhida
Tornei-me uma pessoa sofrida
Uma mulher amarga
Em que a minha dura carga
É tudo o que não sofri
Nesse amor que não vivi
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